Às vezes atuando como observadora social, ou simplesmente como alguém que gosta de pensar e refletir sobre as coisas, não há como não pensar sobre a importância que as coisas, sim objetos, têm na vida das pessoas.
Quando nascemos, apenas o ar em nossos pulmões bastava. Então, nos cobriram com uma toalha cuidadosamente escolhida por nossos pais. Essa foi a primeira coisa que ganhamos. À medida que crescemos, outras coisas foram adicionadas à nossa vida, um tênis novo, brinquedo, um computador, um celular, uma casa, um carro, uma joia, outro celular, outro carro, outra roupa e UFAA! A lista fica cada vez maior.
O grande problema é que muitas vezes quando nos tornamos adultos, continuamos trabalhando e economizando para ter coisas. Mas sinceramente, quando paramos para colecionar pessoas, lembranças, momentos felizes ao lado de quem amamos?
Geralmente, nos damos conta da brevidade da vida quando envelhecemos, quando notamos que o dinheiro, as coisas não nos torna melhores, não nos aproxima da verdadeira felicidade, não nos motivam a a viver. Ao contrário, muitas vezes é exatamente a quantidade de coisas, que temos que nos afasta dos nossos reais objetivos, dos nossos amigos, da nossa família, e de nós mesmos, tornando-nos egoístas e céticos.
A vida tem um tempo de validade, e muitos a desperdiçam com bobagens, com coisas, empregos que não as fazem felizes, relacionamentos hipócritas e tóxicos.
Ao morrer, as coisas ficam para trás, tudo aquilo que foi acumulado, guardado e egoistamente adquirido. Tudo o que é o mais precioso, valioso e vital, sim o nosso ar dos pulmões se foi da mesma maneira que o recebemos ao nascer, mas agora ele nos deixou.
A vida, não pode ser estocada, guardada, economizada e muito menos comprada, ela existe para ser vivida e não apenas existida.
Um grande sábio, uma vez comentou que "hoje a coisa mais rara que há é alguém conseguir viver, já que a maioria apenas existe".
Em qual lado você quer estar? Entre os que existem ou entre aqueles que realmente vivem?