As crônicas de Hell City- Capítulo 3
- Jéssica Bajarunas
- 12 de nov. de 2018
- 3 min de leitura
E a fofoca rola solta pelas línguas medíocres e afiadas dos habitantes de Hell City. As pessoas "pequenas" como o clube dos cinco formado e liderado por May Albuquerque e supervisionado pelo seu amante oculto Felicito geraram novas polêmicas aos moradores da infernal cidade.
Esta manhã, May foi flagrada passeando com Felicito, e alguém, que é claro ainda vou investigar, decidiu quebrar a imagem impecável de pura e santa da garota e expor suas premeditadas ações prejudiciais.
Alejandro também foi flagrado hoje. A minha fonte de informação me relatou que ele roubou a Igreja na qual frequenta. Alguém como ele, que não trabalha e vive nas custa da bondade alheia deve ter ficado aterrorizado com a possibilidade de perder a fonte de renda fácil e ter que trabalhar duro para conseguir o sustento.
Será que a testemunha do absurdo terá coragem de relatar tudo o que viu? Será que Alejandro terá que trabalhar pela primeira vez na vida e parar de ser sustentado pela Igreja?
Só o tempo dirá...
O clubinho dos cinco fofoqueiros anda guardando segredos entre eles. A velha história de fingir "estar por cima" do restante da população com uma imagem de santidade, mas que no fundo guardam segredos obscuros.
A minha fonte segura, a qual chamarei a partir de agora de Sr. X, contou-me que May, Felicito e Josh foram viajar no último final de semana sozinhos para as montanhas de Hill sky. Nesse local, realizaram todos os tipos de devassidão,loucura e bebedeira, mostrando total delinquência juvenil não supervisionada. Alejandro, por outro lado, diz não saber de nada e que o clube dos cinco é o mais prestigiado da cidade e que viajaram juntos para realizarem uma obra de apoio social às comunidades carentes das montanhas! HAHAHA.
Existem pessoas cegas e que gostam de proteger os seus. Até quando? Só durará pouco, já que Sr. X encontrou provas suficientes contra os delinquentes camuflados.
Querido leitor, quer saber qual o problema de ter segredos? Eles vazam, espalham e quando isso acontece os amigos do clube dos cinco se tornam os piores acusadores.
E de acordo com Sr. X, o clube dos cinco são os principais responsáveis pela onda de fofocas e invejas que atormentam os poucos inocentes habitantes de Hell City.
Estou na cidade apenas pela minha matéria e para tentar entender a mente criminosa e perversa desse local, em especial, analisar a ociosidade do clube dos cinco, os quais se tornaram os principais responsáveis pelos acontecimentos tenebrosos que Sr. X me relatou. Ainda não posso revelar tudo a você leitor, mas acredito que em breve o clube será punido pelas pessoas que os defendem, admiram e protegem.
Ficarei aqui, mais um tempo, para cumprir a minha missão de serviço social, de desmascarar os "santos" e poupar os inocentes.
Essa noite, volto para minha terra natal para respirar um "ar puro", longe desses habitantes insanos. Às vezes até mesmo os escritores precisam de paz, a paz de espírito, aquela que não pode ser corrompida pela inveja de outros, aquela que uma vez conquistada nos permite criar uma bolha de proteção mental capaz de bloquear a onda de inveja e carga negativa que cerca os pobres habitantes da cidade.
Eu, escolho a minha paz mental, mas preciso me afastar desses eventos para repor as energias que eu perdi. Faz bem estar longe do ninho de cobras por um tempo, dormir e saber que não precisa guardar soro antiofídico.
Estou dando um tempo, mas volto com o Sr. X para colocarmos a reputação mentirosa deles abaixo. Um por um vão deixar o posto privilegiado que possuem e responderão para a cidade sobre os seus atos criminosos e imorais. Neste dia, terei feito a maior obra social de todas, libertaremos a mente aprisionada e sofrida dos inocentes de Hell City. As vítimas serão aliviadas e poderão reconstruir suas vidas e suas reputações, enquanto o clube dos cinco terão muito o que explicar.
Está é a minha nova missão social. Antes era apenas uma matéria para o jornal, mas diante dos novos fatos apresentados pelo Sr. X, isso deixou de ser trabalho para se tornar uma obra de bem-estar coletivo. Não deixarei você na mão, querido leitor. Juntos vamos colocar todos os pingos nos Is.